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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O Rio de Janeiro e o seu "lixômetro"

Não é de hoje que percebemos a quantidade absurda de lixo que os moradores e visitantes da nossa cidade jogam nas ruas da nossa cidade. Agora um fato me surpreendeu de forma positiva: o nosso prefeito falou abertamente sobre a falta de educação dos cariocas.


Já paramos para pensar na quantidade absurda de lixo que diariamente jogamos nas ruas da nossa cidade? E qual o motivo para fazermos isso? Prestemos um pouco de atenção nas atitudes das pessoas à nossa volta e perceberemos quanto nos desligamos por alguns segundos e atiramos o lixo através das janelas dos ônibus, dos carros, de todos os tipos de transportes coletivos ou não e também quando estamos apenas caminhando pelas ruas.


Por conta desse nosso péssimo hábito, nosso prefeito, Eduardo Paes, disse na quarta-feira (26/11/09) que irá instituir na cidade o lixômetro – um indicador que irá medir a quantidade de lixo jogado nas ruas da cidade. E ainda disse, com todas as palavras, que essa quantidade absurda de lixo é por conta da absoluta falta de educação de parte da população – a parte que insiste em fazer das ruas da cidade uma lixeira a céu aberto. Alguns irão alegar que a cidade não nos oferece lixeiras públicas suficientes para mantermos nossas ruas limpas e que é para isso que existe a Comlurb (Companhia municipal de lixo urbano).


Isso é um fato. Existem algumas localidades do Rio onde você anda por quarteirões inteiros e não encontra uma lixeira sequer, enquanto em outras localidades existe uma “superlotação” de lixeiras que elas quase chegam a disputar o nosso lixo no tapa, mas será que só por conta disso temos o direito de emporcalhar a cidade? E quanto à Comlurb, realmente pagamos impostos e com isso temos o direito de ver a cidade com os garis trabalhando. Só que eles estão ali para limpar o lixo ocasional gerado pela cidade e não pelo produzido espontaneamente pelos “cidadãos”.


Não podemos segurar por alguns instantes o papel da bala, do chiclete ou pô-los no bolso ou na mochila até encontrarmos alguma lixeira? E qual o problema de carregarmos o lixo na bolsa até chegarmos em casa? Não esqueçamos também das pessoas que passeiam pela cidade com seus animais de estimação e “esquecem” de recolher os dejetos produzidos pelos bichinhos. Não é vergonha levar uma sacola para recolher a sujeira que o totó fez ou enfiar na bolsa a embalagem da guloseima que consumimos. Isso é uma questão de educação, de cidadania.


Como será e como funcionará esse indicador de quantidade de lixo nas ruas da cidade eu não sei, mas estou curioso para vê-lo em ação. Por que somente dessa forma, assim espero, nos daremos conta do desserviço que fazemos à nossa tão amada e maltratada cidade.


Tonni Nascimento


quarta-feira, 20 de maio de 2009

Teoria e Prática

Esse texto é da minha mãe. É uma resposta a um exercício proposto no final do curso de Cuidador de Idosos da Prefeitura do Rio. O curso tem a duração de 2 meses e conta com 4 aulas práticas. É sobre isso que a minha mãe fala.



Bagagem Horária


Duzentas horas... não sei se houve troca, pois não sei o que dei ou quanto doei-me, mas com certeza aprendi com todos: instrutores, colegas e principalmente, com os idosos, Muito vou levar, até daqueles que, lamentavelmente, acham que só têm a ensinar. Vivi verdades teóricas e práticas mentirosas ou será que eram mentiras teóricas e práticas verdadeiras... não importa, se o significado da palavra verdade é o que se experimenta, que se alcance na prática a teoria, aquela que condiz com o respeito, com a dignidade, com o amor ao próximo, com o comprometimento com o fazer melhor.

Falar de cada um não seria difícil já que soube de lutas, dificuldades, barreiras vencidas e a serem vencidas. Percebi procura por mudanças, senti a garra de cada um... obrigada, por compartilharem essas duzentas horas comigo. Mas, a maior lição eu vou levar de alguém especial, pelo exemplo maior de força, alguém que por diversas vezes chegou pernoitada, que esteve sempre alegre ou passa sempre uma alegria, participativa, que doou os seus conhecimentos. Foi uma tranqüilidade tê-la como companheira no estágio. Aquela que assim como a outra, que também teve seu filho assassinado, não perdeu a doçura e não deve ser por acaso que se chama Maria (Cecília).

Senti o aconchego das mãos enrugadas pelo tempo, muitas que outrora foram produtivas, laboriosas e agora retinham as minhas, buscando segurança, carinho, o elo, a certeza de não mais estar sozinho. Ouvi histórias e muitas vezes me encontrei nelas, lembrei do avô, da avó, da mãe, pessoas queridas e desconhecidas daquelas, mas com histórias tão parecidas, identifiquei-me e me projetei.

“Verbalizei a paciência” para ouvir tantas vezes a mesma história, para manter o diálogo confuso, por não ter a resposta de tantas perguntas, para conter a indignação por não poder mudar a instituição, por ser mais um elemento em atuação e não de transformação. Mais uma vez, senti-me impotente diante da vida.
Penetrei os olhos que falam e perguntei-me: será que são tão expressivos porque não conseguem mais a comunicação verbal. Como dizem tantas coisas, pedem socorros, externam a tristeza e a alegria. Vou guardar para sempre os olhos de Laura, não porque eram de um azul lindo, mas porque eles refletiam a sua alma, eram os mais intensos.

Quantas horas têm uma vida? Algumas desperdiçadas, outras bem vividas, há ainda aquelas sofridas, tristes, doloridas. Há as só de alegria, esperança, fé, e nessas duzentas horas... vivi todas elas, ali contidas.

Eunice Loureiro Dias




Saiba mais sobre os cursos que a prefeitura oferece como parte das ações da Secretaria Municipal de Assistência Social

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Um novo golpe em Brasília

Gostaria muito de começar este texto escrevendo a seguinte frase: Não se assustem, meus amigos, o título da nossa crônica é apenas uma brincadeira de muito mal gosto, diga-se de passagem. Mas para nossa infelicidade não posso escrever isso. Pois mais uma vez, para nosso desespero, nossos “respeitáveis e nobres” deputados federais (ops, desculpem-me pelo palavrão), após diversos escândalos, estão preparando mais um vergonhoso e duro golpe na nossa já tão maltratada – por eles mesmos – democracia, que tantos brasileiros honrados deram suas vidas para que essa corja aproveite-se agora dela.


Minha raiva e descontentamento explícito no parágrafo acima podem ser explicados pelo que vou descrever a partir deste ponto. Depois de tantos escândalos e demonstrações públicas de pouco ou nenhum respeito pela sociedade brasileira, que é quem paga pelos serviços(?) que eles nos prestam, agora eles surgem com mais uma “brilhante” ideia para as próximas eleições proporcionais – deputados federais e estaduais e vereadores. Eles querem agora que nós votemos em uma lista fechada e financiemos a campanha, isto é, não poderemos escolher o nosso candidato e ainda teremos que pagar a conta dessa festa.


É isso mesmo. Agora ao invés de escolher e votar em um candidato, não tendo a certeza de que ele será eleito e ainda correndo o risco de com esse voto eleger um bandido, como ocorre agora no nosso sistema eleitoral, nós teremos que escolher um partido, que terá uma lista formada pelo próprio partido – leia-se seus caciques, e votar nessa legenda correndo o risco de os bons políticos, aqueles a quem nós queremos realmente eleger, estarem no final da lista ou nem conseguirem mais serem eleitos. Até porque somente serão eleitos os que estiverem no topo dessa lista e adivinhem quem vai estar nesse topo? É claro que os parentes dos grandes caciques e/ou seus apadrinhados políticos. E ainda por cima querem que toda essa festa seja financiada com o dinheiro do contribuinte, ou seja, com o nosso dinheiro. Pois essa farra toda será financiada com o dinheiro público.


Como bem lembrou a jornalista e comentarista política Lucia Hippolito, em meados do ano de 2008 foi feita uma pesquisa de opinião pública querendo saber a posição do eleitorado brasileiro sobre o assunto. O resultado foi que 74% do eleitorado foram contrários ao voto em lista fechada e 75% foram contrários ao financiamento público da campanha política. Nossos admiráveis representantes alegam que com essa reforma política os casos de financiamento de caixa dois irão terminar. Agora o que esses fascinantes cidadãos querem fazer? Será que não se importam com o que pensa o povo brasileiro? Ou será que querem se perpetuar no poder legislativo?


Nada contra o voto em lista, se ele for feito em um sistema eleitoral que tenha como esteio o sistema de voto distrital ou um sistema de governo parlamentarista, que funciona de um modo completamente diferente do nosso que é presidencialista. Pois se essa mudança acontecer o nosso sistema ficará igual ao modelo argentino. Agora, se alguém estiver curioso, que tal dar uma olhada nos sobrenomes que compõem as listas argentinas. Se você for pesquisar não se assuste, pois vai encontrar nessas listas muitos sobrenomes dos senadores argentinos.


Agora refaço a pergunta que já fiz numa outra crônica muito anterior a esta: Onde estão as classes profissionais que vivem apregoando aos quatros cantos que são os defensores da moral e da ordem pública? Onde está a OAB e as ONG’s que ainda não se pronunciaram sobre tal assunto? Será que esse tema não é digno ou importante o suficiente para elas se preocuparem e virem a público se pronunciar? Eu ainda não vi nenhuma delas ou de seus dirigentes virem ao proscênio da mídia se pronunciar sobre tal absurdo. Espero sinceramente que os políticos honestos e as instituições sérias façam sua parte para que essa proposta absurda não seja aprovada.


Tonni Nascimento

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Domingo no Maraca: QUERO VER ESPETÁCULO

Estou certa que o primeiro jogo da final do Campeonato Carioca, entre Flamengo e Botafogo, foi digno de se chamado de “clássico”. Não só por ser disputado por dois times grandes que alimentam alta rivalidade em campo, mas também porque as reviravoltas da partida emocionaram e os torcedores dos dois lados tiveram seus momentos de glória e sofrimento.

Vale lembrar que a partida terminou empatada (2X2) e tem mais jogo no Maraca no domingo (03/05, às 16h). Eu torço para que seja mais um espetáculo tanto em campo como nas arquibancadas. Porém, no último jogo, a torcida fez mais bonito. Confesso que morri de medo que a confusão iniciada pelo Juan do Flamengo em cima do Maicosuel do Botafogo terminasse em briga feia.

Calminha aí, galera: ninguém no Maraca pagou o ingresso para ver briga. Maracanã e Coliseu não têm nada a ver, a não ser o formato. O objetivo é outro. Futebol é paixão, sim. Esporte em geral é, mexe com a emoção de todo mundo: de quem assiste e de quem joga, mas não podemos esquecer que os jogadores são profissionais, contratados e pagos (ora bem demais, ora de forma irregular) e, portanto, o profissionalismo deve imperar.

Houve sim, outros lances tristes na partida provocados por jogadores de ambos os times. Esse foi só um dos mais exaltados. Eu concordo com o presidente da Comissão de Arbitragem do Rio de Janeiro, Jorge Rabello, que em entrevista para a Rádio Brasil, disse que o jogador do Flamengo deveria ter sido EXPULSO.

Mas, mesmo assim, é muito chato ver os ATLETAS cavando faltas, enfiando a mão na cara um do outro. Esquecendo que do outro lado há um companheiro de profissão que está tentando mostrar o seu melhor, o seu talento e fazer a diferença no seu time, honrando o seu salário, buscando o título e a fama de CRAQUE tanto quanto ele. Acima de tudo é um ser humano.

É certo que as provocações existem e fazem parte do JOGO PSICOLÓGICO também. Contudo, há limites. Fazer uma falta leve para impedir o gol e ainda se dar bem, ficando sem cartão, é saudável.

O que os ATLETAS têm que perceber é que “domingo no Maracá” é programa FAMÍLIA e que eles são exemplos de inúmeros garotos e garotas que se espelham neles para serem atletas do futuro. Eles têm que perceber que se a moda pega, futebol fica sem sal e sem graça. Eles têm que perceber que o clima dentro do campo passa para a torcida e que segurar 50 mil no Maracá não é mole, não. Acabar com a festa para quê?

quinta-feira, 23 de abril de 2009

De volta a “escritoterapia”

Há algum tempo eu não publicava nada nesse blog e muito menos nos outros espaços que eu participava. Andei um pouco atarefado e com algumas dificuldades de tempo para parar e concatenar minhas idéias de forma lógica ao ponto de serem transformadas em um texto, com o mínimo de coesão e lógica que quem se propõe a vir aqui e ler essas linhas merece.


Confesso também que andei um tanto quanto desanimado e desestimulado com o rumo que o “Pontos de vista” estava tomando. A idéia inicial era uma e conforme os companheiros iam deixando de colaborar, pelos mais diversos motivos, e nem mesmo dando justificativas. Percebi que alguma coisa não estava boa e precisava ser repensada. E, dessa forma, até eu mesmo acabei desanimando e parando de publicar meus escritos. Mesmo quando, no início, havia prometido para mim mesmo que jamais desistiria mesmo que fosse o único a publicar textos aqui, mas acabei sendo derrotado pelo meu desânimo. Deixando, assim, também de publicar meus escritos.


Mas como a inteligência popular nos ensina que “após a tempestade vem sempre a bonança”, o período de “vacas magras” havia chegado ao final. Há alguns dias, eu estava relendo alguns dos meus escritos publicados no site Recanto das letras quando percebi pelos comentários dos meus leitores (sempre quis escrever isso) o quanto era levado a sério por eles e, sem falsa modéstia, o quanto meus textos eram bons. Escrevo isso agora até com um pouco de orgulho, pois vocês nem imaginam o quanto muito bom ter visto, nos contadores de leituras e comentários, como meus textos estavam sendo lidos, mesmo quando eu havia deixado de lado a regularidade de escrever e publicar.


Comecei então a repensar em voltar e fazer uma atividade que em dava muito prazer. Foi quando, para completar a injeção de ânimo, recebo um e-mail de uma amiga pedindo uma autorização para que ela voltasse a participar do blog. E, se eu ainda precisasse de algum motivo ou existisse duvidas para voltar, aí estava a resposta: Não poderia deixar minha amiga publicar de forma solitária e decidi então voltar a minha terapia – a prática de observar fatos e pessoas, avaliar situações, concatenar as idéias e expô-las na forma de textos.


Dessa forma não poderia deixar de terminar sem deixar registrado o meu agradecimento à minha amiga Thais, que com a sua decisão de voltar ao blog me estimulou a voltar também, e aos leitores, que se não são o principal motivo para que eu escreva são com certeza um dos principais. Pois o que seriam das prosas e dos versos se não existissem os leitores para apreciá-los ou difamá-los?


Então como escrevi no título estou de volta a minha “escritoterapia” e, desde já, começo a me sentir muito bem pelo fato de estar, outra vez, partilhando minhas idéias, pensamentos e observações com vocês.


Tonni Nascimento

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A arte de se livrar de hábitos negativos

Ou a arte de adquirir hábitos positivos



O bom filho a casa retorna. É assim mesmo? Bem, vocês entenderam. O contexto do meu regresso ao blog me fez pensar na questão dos hábitos em nossas vidas. Ah, e embora eu use a palavrinha “arte”, este texto não é um manual e está longe de ser. Permito-me apenas fazer algumas considerações a respeito, pois, com todo respeito: ninguém tem receita de bolo para nada nesta vida!!!

Porém, nada nos impede de dividir experiências e impressões, não é mesmo? Então, vamos ao que interessa:

Como boa estudante de Jornalismo que sou tenho o dever de praticar a arte (olha ela aqui de novo) de escrever. E, nossa, tenho um longo caminho pela frente. Durante estes 3 anos de faculdade, pude observar que muitos colegas usam os blogs como forma de exercitar o texto jornalístico e, consequentemente, ter visibilidade no mercado.

Me espanta a facilidade com a qual escrevem . Alguns alimentam 3, 4 blogs. Haja cabeça para isso. Comigo nunca foi assim. Eu apanho para redigir qualquer coisa. Será que estou na profissão errada?

Não é bem assim. A minha experiência em provas, em seleções de estágio e no último estágio que tive mostrou que tenho agilidade. O problema é quando a coisa tem que partir de mim. Gosto de escrever e me empenho para que seja bonitinho. Mas, assim do nada? Muito difícil. É o tipo de coisa que para virar um habito vai custar muito. Muito trabalho, dedicação e tempo.

Porém, se não dermos o primeiro passo, não chegamos a lugar algum. Há pessoas que acreditam que é preciso olhar bem no fundo e ver o que há de errado para consertar (hábitos negativos) e há os que acham que o foco deve estar no que queremos desenvolver, melhorar, adquirir (hábitos positivos) porque com isso os hábitos negativos somem, são esquecidos, atrofiam.

Acho que não há necessariamente uma relação de causa e efeito aí. Temos que trabalhar com todo afinco nas duas frentes! E como é difícil. Quantas vezes a gente não desiste, não esquece e deixa passar a oportunidade da prática? Vontade, temos, mas somos arrastados por um turbilhão de coisas...

Isso acontece muito com um tipo de personalidade (me incluo no quadro) chamado de ENTUSIASTA. Entusiasta é o individuo propenso ao entusiasmo que, no caso, vem a ser “Força, veemência; transporte, arrebatamento. Paixão viva; inspiração.” O problema todo é esse: Nos enchemos de força, de gás e usamos tudo de uma vez só. Depois a coisa esfria...

E o que fazer? Sinceramente, ainda estou por descobrir. Mas estou aqui tentando. Se alguém tiver algo para dividir a respeito, aceito sugestões.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Ano novo, textos também novos!

Feliz ano novo! É estranho, mas faz um bom tempo que não escrevo nada para este blog. Num dos últimos eu falei sobre a festa de reveillon. Talvez por que não esteja querendo falar muito sobre mim ou esteja sem assunto para escrever ou até mesmo por não estar com vontade de escrever, sei lá. Mas sempre é bom parar um momento para analisar a sua vida, e sobre a dos outros também, e como no meu caso isso resulta em escrever então vamos deslizar os dedos pelo teclado.

Primeiro quero explicar o motivo de tão longo tempo distante deste espaço. Tive problemas sérios com o acesso à internet e isso é realmente desastroso quando você já está contaminado pelo vírus da “cyber” dependência. Nesse período com dificuldades para conviver no mundo digital tive que dedicar-me com mais afinco a outros prazeres como o da leitura e dos filmes. Somente um desses prazeres já seria um bom ponto de partida para outras crônicas, contos, poemas entre outros, mas confesso que também quis dar um tempo. Até mesmo para rever certos conceitos e reler velhos escritos.

Bom, explicações dadas, nem sei ao menos sei por que, mas achava que devia explicar minha ausência aos meus leitores, a meia dúzia de privilegiados que me acompanha lendo os meus escritos. Sejam eles bons ou não.

Andei vendo os meus textos publicados no site “Recanto das letras” e percebi que os mais lidos são as crônicas. Não sei se os melhores ou se o público prefere crônicas, mas uma coisa é certa: minhas crônicas são mais lidas do que os meus outros textos, principalmente os que escrevo sobre animais. E escreverei sobre isso mais tarde. Então agora o que posso dizer é que tentarei ser mais fiel. Fiel aos amigos que acompanham meus escritos e aos meus sentimentos, escrevendo sobre tudo o que me der vontade e não apenas sobre o que eu achar que os outros vão considerar interessante.

E vou aproveitar para terminar este texto com uma frase que já virou clichê: Ano novo, vida nova! Ano novo, novas idéias para expressar e novos textos para escrever.

Tonni Nascimento