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sábado, 20 de outubro de 2007

"Extras-Natal"

Estamos chegando ao final do mês de outubro e, com ele chegamos também ao final de mais um ano solar. Sendo essa uma das épocas mais propícias para quem pretende retornar ao mercado de trabalho formal. Pois é justamente nesse período do ano, Natal e ano novo, que muitas empresas do ramo de serviço ou comércio disponibilizam vagas para aumentar suas produções e/ou vendas.

Então vemos anúncios e mais anúncios de trabalhos temporários. Paralelo a isso acontece uma corrida de pessoas (jovens, adultos e até quase idosos) que seguem de loja em loja, de agência e agência buscando também poder conseguir alguma ocupação – pelo menos até o fim do ano. E dessa forma saem em busca da realização, do que para alguns é um sonho. Por que desse número imenso de pessoas, apenas uns poucos irão conseguir preencher tais vagas.

Antes de essas vagas serem preenchidas existe uma incrível e enfadonha estrada chamada processo seletivo. Realmente torturante, pois mais parece que estão sendo selecionadas para atividades extremamente técnicas ou que necessitam do máximo conhecimento intelectual possível. Afinal de contas para que uma pessoa que vai atuar como auxiliar de loja precisa ter o segundo grau, ops! acabei de entregar minha idade. Mas voltando ao assunto. Para que uma pessoa que vai atuar como mil-e-uma utilidades da loja, sem nenhum tipo de preconceito, precisará ter concluído o atual ensino médio? Ou então para trabalhar como auxiliar temporário de serviços gerais será realmente necessário ter concluído o ensino médio? Não tenho nenhum tipo de preconceito contra esses profissionais ou profissões, mas existe um alto grau de exagero nas seleções.

Enfim o candidato a trabalhador temporário consegue passar pelo processo de seleção e agora será praticamente um apêndice da empresa ou loja da qual é contratado. Terá que abdicar de parte da sua vida para, quem sabe, no final do contrato ser efetivado. Pois seus patrões prometem que aqueles que melhor saírem e se portarem – leia-se aceitar tudo o que lhe for imposto com um lindo e sincero sorriso no rosto – nesse período como temporários serão efetivados na empresa. Então é um tal de “extras” esforçando-se para serem efetivados. Fazendo tudo possível e mais um pouco, tanto para depois da época de extra ser efetivado no trabalho quanto para continuar com o seu. Pois para que novos funcionários sejam contratados é necessário que os antigos sejam demitidos. Afinal de contas dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo. É uma lei da física. Não que isso seja uma regra, mas pensemos bem: se a empresa tivesse como manter parte dos temporários ela já teria contratado esse grupo antes dessa época. E, dessa forma não precisaria contratar os “extras”. Por isso é uma batalha que no final das contas o único vencedor é o dono da empresa que terá sua margem de lucros aumentada nesse período.

Agora é melhor eu ir por que o meu chefe já está me olhando torto por eu estar há tanto tempo aqui parado com esse bloco na mão. Afinal de contas tenho que cumprir minha meta se quiser continuar nesse trabalho após o Natal.

Tonni Nascimento

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Tropa de Elite


Eu sei que você já deve ter visto esse filme. Se pararmos em qualquer rodinha de conversa, seja na faculdade, no boteco, no cabeleireiro, na manicure ou na fila do banco, o assunto, provavelmente, será o "Tropa de Elite".

Eu confesso que relutei em ver o filme. Meus alunos falaram que o cara bate na cara do outro, que o homem vomita, que isso, que aquilo... e eu já fiquei com a pulga atrás da orelha cheia de vontade de não ver. Mas professor deve se manter informado e fui eu para a minha maratona. Confesso que não quis pagar pra ver no cinema, e não vou ver mesmo. Vizinho tinha um piratão (eu também não iria comprar um piratão logo do Tropa de Elite!) e me emprestou. É errado? É sim. Fiz, pronto.

No início... eu adoro o Wagner Moura. Ví por ele, só por ele e por mais ninguém (aproveitei a voz sexy dele fazendo papel de narrador em primeira pessoa). Peço desculpas para quem viu o filme e gostou. Eu não gostei. E não adianta vir com aquela desculpa "é a realidade!". Eu sei que é a realidade, ou você acha bonito ter que correr do caveirão enquanto o "coro come" entre policiais e bandidos?

Transformar esse filme no melhor filme brasileiro é terrível. Não é bom na história e não é bom cinematograficamente. Não há lances de câmera, flash-blacks, recursos para tornar melhor o entendimento .

O filme nada mais é que violência sendo combatida com violência. Sei que o filme mostra a realidade, já disse. E muito bem: corrupção, alguns policiais tentando ser honestos, a realidade das faculdades, que muitos "mauricinhos" participam de ONG's pra conseguir o pó com mais facilidade, o esquema dos bandidos... eu sei que isso é realidade. Será que o que vemos no noticiário não é suficiente? Para quem mora na Zona Sul e nunca pegou um ônibus lotado, deve ser o máximo saber como funciona a "favela". Mas quem mora em Bangu, meu amor... por favor! Num lugar que há assassinatos por brigas de kombis, que há fogos quando a polícia chega, que há bandidos nas esquinas oferecendo pó pra viciar, que há os mesmos vendendo em alto e bom som ("maconha! maconha um real!)...

Eu já vivo na realidade, não preciso de um filme pra me mostrar como é a realidade. Posso até não saber dos pormenores... dos detalhes da corporação, não sou policial e não quero ser; não tenho vocação. Iria pirar com o "sistema". Seja o sistema desonesto, seja o sistema honesto e parado. Todos os dois iriam acabar com o pouco de sanidade que conservo.

Ah! E quem se sente orgulhoso com o filme, como se o BOPE estivesse vingando alguma coisa... por favor! Eu tenho orgulho é do cara que trabalha em três empregos pra manter a família, mora na favela e mesmo assim (apesar de todo chamamento para o crime) resolveu ser honesto e ser da paz.

Eu não quero policiais combatendo violência com violência, é como tentar limpar sangue com sangue. A única coisa que ficou realmente registrada, e que merece aplauso foi o remorso que ele sentiu por ter ajudado na morte de um menino e pela mãe não ter podido enterrar o garoto.

Eu sonho que um dia policiais nem mais precisarão usar armas...
Eu tenho fé na NÃO-VIOLÊNCIA.

sábado, 13 de outubro de 2007

Ah, se morássemos no Japão!

E passados alguns dias após a vergonhosa absolvição do senhor Renan Calheiros a vida no Congresso Nacional prossegue. E os escândalos também, quer dizer, tudo voltou ao normal. Agora o mais novo é a indicação do relator para um caso do nosso respeitado senador – quantos mais serão necessários para que esse cidadão saia do senado? O presidente da comissão de ética indicou um dos aliados políticos do acusado para relatar o processo, mas nesse caso algumas vozes levantaram-se e por isso mais um relator será escolhido para o caso.

Nesse momento poderia até parodiar nosso presidente dizendo que em nenhum momento da história do nosso país vieram a tona tantos escândalos envolvendo nossos representantes políticos. Gostaria muito de fazer essa paródia, mas não posso. Não por ser um dos que ainda acreditam que o Lula foi uma das melhores pessoas que já passaram pela presidência, mas por ter plana consciência de que esse momento não é único na nossa história. E não irei aqui lembrar senão essa crônica vai acabar virando uma enciclopédia.

Depois de ler, ouvir e assistir inúmeras reportagens diárias sobre tais escândalos, fico pensando que esses homens são os que nós merecemos. Alguns mais outros menos, mas todos merecemos. Alguns irão discordar, mas a esses direi: o que oferecer a um povo que elege pessoas da estirpe de Paulo Maluf, Clodovil Hernandes, Renan Calheiros, José Roberto Arruda, Leonardo Picciane, Inocêncio Oliveira, José Sarney entre outros tantos? Realmente é uma triste realidade que o povo brasileiro não sabe votar e muito menos quer aprender. Inclusive os moradores dos grandes centros (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba) que se dizem tão intelectualizados e donos de si que elegem alguns marginais.

Agora imaginemos se nosso Brasil fosse como o Japão. Pais onde a honra e a palavra, por vezes, valem muito mais do que documentos assinados. Na primeira denúncia com alguma possibilidade, mesmo que mínima, de ser verdadeira o acusado pediria licença sem vencimentos – é bom registrar isso, do cargo que ocupa. Para que os responsáveis pela investigação pudessem trabalhar sem nenhum tipo de pressão interna para favorecer “esse” ou “aquele” acusado.

Aqui os acusados, possivelmente culpados, apegam-se aos cargos como se suas vidas, biologicamente falando, dependessem desses títulos. E se alguém insinuar que seria de bom tom que o acusado se licenciasse logo é ameaçado de ter seus “podres” jogados ao público e, por medo esse acaba se calando também.

Agora um fato mais triste e absurdo é que sempre esses escândalos somente vêm à tona quando alguns dos cúmplices sentem-se lesionados ou não devidamente “reembolsados” por seu silêncio.

Nesse momento o senador Renan Calheiros está licenciado, mas continua como senador e com todos os direitos e regalias que a posição oferece, mesmo com todos esses escândalos. Ah, se morássemos no Japão!

Quer ficar comigo?

Essa é uma pergunta que as pessoas fazem com muita freqüência.

Defina FICAR ? Beijar alguém, dar uns amassos, uns apertos por um curto prazo (que pode ser um dia, ou algumas horas, ou até alguns minutos).

Por que as pessoas ficam com as outras? O que nos leva a querer ficar com outras pessoas? "Vontade de beijar", "Por que você é linda..." são algumas das respostas que escutamos. Mas por que a insistência em não ter compromisso? Por que eu tenho que só ficar com alguém ao contrário de conhecê-la de verdade? De saber quem é essa pessoa? Será que ela é legal, combina comigo, me agrada, gosta de conversar comigo, gosta de estar ao meu lado? POR QUE INSISTIMOS EM "RELACIONAMENTOS" RELÂMPAGOS? "Relacionamentos" que quando abrimos os olhos já acabaram?

Coloco a palavra relacionamento entre aspas porque não considero o ficar como um relacionamento, e sim simplesmente esbarros acidentais (quem sabe a esfregação de corpos seja para adquirir eletricidade estática?).

Vamos falar a verdade, o ficar é simplesmente movimentação corporal em conjunto, esfregação de corpos, troca de sensações, amenização do tesão... Chega!!

Eu não quero troca de sensações! Eu quero SENTIMENTOS!

Sensações nos trazem arrepio à nuca, sentimentos nos trazem paz de espírito e um sorriso bobo permanente quando há amor; uma sensação que esfregação nenhuma é capaz de proporcionar.
Sensação é bom na parte de baixo do corpo, no sexo (vamos falar a verdade!). Sentimento é bom no corpo todo, desde o coração até o sexo (de uma maneira muito mais intensa!)

Eu sei que é um preço alto quando resolvemos (eu resolvi e sei que a maioria não está comigo, na verdade, quase ninguém) ter SENTIMENTOS. Eu quero um relacionamento cheio de sentimentos e não um encontro de dois corpos que mal se conhecem para permutação de tesões! O preço alto é quase sempre estar só. Eu digo só, quando me refiro a namorado. Mas estou cercada de amigos. Ter amigos é ter sentimento também.

E eu estou correndo o risco de permanecer solteira pra sempre. Assusta, mas é o preço que eu resolvi pagar por ser verdadeira com os meus sentimentos.

Não vou dizer que nunca ficarei, porque posso morder a língua. Eu não sei o dia de amanhã. Mas que eu luto internamente para não me render aos caprichos do meu corpo, eu luto.

Me desculpe quem não acredita no que eu acredito: Eu não sou o meu corpo, eu sou mais que ele, sou espírito. E preciso de sentimentos, porque o espírito se alimenta de sentimentos e são os sentimentos que permanecerão para sempre.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Minha mente, um guarda-roupas

Se pedissem para eu fazer uma comparação da mente humana com algo do dia-a-dia, eu faria a comparação com um guarda-roupas.

Parece pequeno visto de fora, mas quando o abrimos nos espantamos com a quantidade de coisas que temos guardadas ali. Muitas das quais já esquecemos.

Tem dias em que parece que a nossa mente vai entrar em colapso, que não há espaço para mais nada, e parece que ela grita por um tempo para se reorganizar.

Nosso guarda-roupas também faz isso. Abrimos e algumas coisas parece que vão despencar. Dias em que se não organizarmos o que está dentro, não conseguiremos nem acrescentar, nem achar mais nada.

É uma terapia. Abra o guarda-roupas e imagine quantas peças tens guardadas ali. Sempre erramos, sempre temos ali mais do imaginamos. Muito mais do que precisamos.

Retire tudo, ( limpe a mente), separe as coisas que usas mais, as que usas menos, aquelas que há muito estão ali apenas ocupando espaço.

Reorganize a mente. Tente entender, avaliar , priorizar. O que vale a pena estar ali? O que tem ali realmente é necessário? Abra, areje, renove. Tire o mofo. Abra espaço para novas idéias. Esqueça as que estão ultrapassadas e que nada mais acrescentam ao teu crescimento.

Beneficie alguém com as informações que tens. Mas antes, transformes as informações em conhecimento.

Apague as mágoas que como traças corroem coisas boas. Esqueça a raiva que vai minando como o cupim mina a madeira. Mescle o cinza e o preto com cores mais vivas, mais alegres.

COLOQUE PARA DENTRO UMA PEÇA VERMELHA! VERMELHO QUE É SANGUE, VIDA, PAIXÃO!!

Relembre...O vestido que foi usado há tanto tempo, numa noite tão especial. O traje da formatura. O vestido do casamento. Será que ainda serve? Geralmente não...Em algum cantinho, uma roupinha de cada filho de quando eram bebês. Tantas coisas que temos guardadas.

Ah, tantas coisas...De algumas gostaríamos de nos desfazer, de outras; nunca!

Algumas nos trazem angústia, outras ternura e carinho...

Algumas outras; bem raras, enchem a nossa vida, nossos dias, nosso coração, nossa alma, com algo que nem dá para ser definido... Ou será que dá?

Abra as portas da mente, ventile, deixe ali apenas o que é útil. Para que guardar o que não nos serve para nada? Estaremos preenchendo um espaço importante com o que nem é importante.

Pense nisso, prometo que nem vai doer...rs

Mara Von Mühlen

sábado, 6 de outubro de 2007

Qual foi o título?

Fui dormir surpreso na noite de quinta-feira e acordei mais surpreso do que quando fui dormir. Pois tamanha foi a festa produzida por um grupo de pessoas. Parecia até que alguém havia conquistado algum titulo. Algumas pessoas começaram a festejar na noite de quinta-feira e só terminaram no alvorecer da sexta-feira.

Mas também isso é até de certa forma compreensível. Um time que nesse ano só tem andado na rabeira do campeonato e servindo de saco de pancada para uns e outros; quando consegue uma vitória é de se entender porque tanta festa.

Não sou flamenguista e muito menos um anti-flamenguista, mas respeito todos os torcedores desse grande clube. Entretanto é imprescindível analisar como essa agremiação esportiva centenária caiu com o passar dos anos. Até um tempo atrás essa imensa massa fazia festa por conquistas e por títulos, hoje em dia tem festejado uma simples vitória como uma conquista importantíssima. Triste retrato do seu futebol.

Se pararmos para pensar nisso e deixando de lado as paixões e rivalidades clubísticas vamos ver uma reação ou conseqüência de anos e mais anos de mandos e desmandos de um bando de pessoas que fizeram e fazem dos clubes cariocas o que eles querem como se fosse a latrina da casa deles. E hoje temos um bando de jogadores que nem chegam perto dos grandes times das décadas passadas.

Muitos irão achar esse assunto sem nenhuma importância ou de uma futilidade sem medidas. Paciência, cada um pensa da forma que quer – graças a Deus! Afinal de contas vivemos numa democracia. Mas será que alguém poderá me responder que raios de títulos o Flamengo venceu na noite do dia 04 de outubro de 2007?

Tonni Nascimento

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

O que todos os homens deveriam saber


Abro a porta do meu carro e de cara coloco um CD do Bruno e Marrone. Fecho as janelas para que meus vizinhos não descubram que eu sou uma brega não-assumida. Aumento o volume e vou refletindo sobre essa sua mania de me deixar pra trás. Essa sua mania de me dizer que estou errada em tudo que eu faço e que nem que eu tente mil vezes, conseguirei ultrapassar a barreira da tua masculinidade.

Aí eu penso, penso, penso e chego a conclusão que eu não quero ultrapassar a barreira de ninguém. Mal consigo lidar com a minha própria. Me dou conta de que eu só quero alguém para dar a mão e caminhar na beira do mar catando conchinhas.

Mas você insistiu todos esses anos em me dizer que eu não era boa o suficiente para você. Mas quer saber? Ninguém nunca vai ser boa o suficiente para você e, ao invés de isso me animar, me deixa triste, porque depois de mim você só vai conseguir conviver com você mesmo. Aliás, é isso que você faz de melhor.

E eu que passei grande parte desse tempo acreditando nessa história de que você seria o pai dos meus 12 filhos e nossa primeira aquisição seria uma fazendinha cheia de patinhos brancos bonitinhos.

O fato é que o patinho fui eu o tempo todo, todo o tempo do mundo. Fui eu em quem nadou num laguinho pra lá e pra cá. Cansei de nadar e não encontrar meu porto seguro, cansei de esperar que você me salvasse das dores do mundo e que me protegesse com teu abraço. Mas eu cansei também de ser a menininha chorona que não deixava você ir embora porque morreria de saudade. Nessa brincadeira toda, eu fui embora de mim mesma e você ficou, dentro desta gravata azul, muito bem guardado.

Não quero mais ser a maluca que quer ficar bonita pra você, ficar cheirosa pra você, ficar legal pra você. Não quero mais procurar paixão e encontrar indiferença.

E agora eu quero mesmo é que você continue esse valentão que pode pegar todas, mas que no fundo não pega nenhuma. Essa sua mania de não entender o que eu sinto me fez entender perfeitamente o que eu sinto. E é só por isso que eu tenho que te agradecer.

Consigo me olhar no espelho agora e me ver mais claramente. E perceber o quanto eu sou maravilhosa. E agora eu posso dizer que você é pouco pra mim. E quer saber mais uma coisa? A minha verdadeira loucura sempre foi tentar desculpar o que não tem desculpa.
Juliana Farias