Recentemente, a über model Gisele Bündchen manifestou-se a favor do aborto afirmando que até os quatro meses de gravidez, o ser que já habita o ventre materno é como um grão e que cabe a mulher decidir o que seja melhor para ela.
Reli a matéria. Não poderia ser verdade!
Uma mulher viajada, rica, vivida deve ter freqüentado boas escolas! – pensei eu.
- Um grão?! Considerar um feto de quase 16 centímetros e de aproximadamente 120 gramas como um grão é subestimar a capacidade do fenomenal corpo feminino de gerar vida.
Por mais que se queira negar, há um coração que bate e é possível perceber o sangue correndo em suas veias, abaixo de uma pele fininha.
Há uma ânsia maravilhosa desse ser em surgir para a luz.
Nessa fase, o bebê já está desenvolvendo o paladar, iniciando o processo de identificação de sabores que o agradam.
- Grão?! Seria um pequeno grão de areia a que ela referia-se? Um grão sem vida? Ou seria uma semente em projeção?
Se comparado à semente a germinar, o bebê de fato é um grão, pequenino, aparentemente frágil, mas que desenvolve em sua essência os elementos primordiais para tornar-se o adulto forte de amanhã.
Até o quarto mês, seus cabelos, sobrancelhas e cílios estão começando a crescer. Ele já possui cordas vocais e até pode emitir sons.
Um grão com fígado? Com intestinos? Um grão com bexiga e pâncreas?
Ah, Gisele! Tão bela...
De fato, a mulher pode fazer o que quiser com o seu corpo. Isso mesmo: com o seu próprio corpo. E como mulher, defendo esse direito de utilizar o meu corpo como acho melhor! Nisso, pensamos de forma idêntica. Mas o filho gerado no ventre feminino é um outro corpo, com vida própria, embora dependente da mãe.
Abençoadas mulheres, futuras mães, que mesmo no terreno árido, sofrido, quando falta o dinheiro, falta o apoio, o emprego, um companheiro, assim mesmo, permitem o desenvolvimento desse grão.
Um dia, a imensa nogueira foi um grão.
Diversos frutos que saciam a fome de tantos tiveram suas origens no singelo grão.
Vânia Bündchen, a mãe que gerou a nossa mais famosa modelo, foi também grão.
Dessa forma, felizes as mulheres que abrigam o pequeno grão em seu ventre, permitindo que criem raízes próprias, individualidades que, assim como nós, querem a sua chance de poder caminhar por essa passarela maravilhosa chamada vida.
Alcione Koritzky
Reli a matéria. Não poderia ser verdade!
Uma mulher viajada, rica, vivida deve ter freqüentado boas escolas! – pensei eu.
- Um grão?! Considerar um feto de quase 16 centímetros e de aproximadamente 120 gramas como um grão é subestimar a capacidade do fenomenal corpo feminino de gerar vida.
Por mais que se queira negar, há um coração que bate e é possível perceber o sangue correndo em suas veias, abaixo de uma pele fininha.
Há uma ânsia maravilhosa desse ser em surgir para a luz.
Nessa fase, o bebê já está desenvolvendo o paladar, iniciando o processo de identificação de sabores que o agradam.
- Grão?! Seria um pequeno grão de areia a que ela referia-se? Um grão sem vida? Ou seria uma semente em projeção?
Se comparado à semente a germinar, o bebê de fato é um grão, pequenino, aparentemente frágil, mas que desenvolve em sua essência os elementos primordiais para tornar-se o adulto forte de amanhã.
Até o quarto mês, seus cabelos, sobrancelhas e cílios estão começando a crescer. Ele já possui cordas vocais e até pode emitir sons.
Um grão com fígado? Com intestinos? Um grão com bexiga e pâncreas?
Ah, Gisele! Tão bela...
De fato, a mulher pode fazer o que quiser com o seu corpo. Isso mesmo: com o seu próprio corpo. E como mulher, defendo esse direito de utilizar o meu corpo como acho melhor! Nisso, pensamos de forma idêntica. Mas o filho gerado no ventre feminino é um outro corpo, com vida própria, embora dependente da mãe.
Abençoadas mulheres, futuras mães, que mesmo no terreno árido, sofrido, quando falta o dinheiro, falta o apoio, o emprego, um companheiro, assim mesmo, permitem o desenvolvimento desse grão.
Um dia, a imensa nogueira foi um grão.
Diversos frutos que saciam a fome de tantos tiveram suas origens no singelo grão.
Vânia Bündchen, a mãe que gerou a nossa mais famosa modelo, foi também grão.
Dessa forma, felizes as mulheres que abrigam o pequeno grão em seu ventre, permitindo que criem raízes próprias, individualidades que, assim como nós, querem a sua chance de poder caminhar por essa passarela maravilhosa chamada vida.
Alcione Koritzky
2 comentários:
É, pois é... tem cada uma que parecem duas... Sinceramente, não sou do tipo que fica procurando cenas fortes ee reais pra tirar lições dela... mas as vezes acho que deveríamos mostrar um vídeo de um aborto, da luta do feto por sua própria vida, para as crianças em idade escolar entenderem que mesmo um grão é vida. E quem sabe assim, entenderíamos que nós mulheres somos portadoras da vida e não geradoras dela... com isso não nos cabe a escolha de deixa-lo viver ou não...
Abraços a todos os grãozinhos que somos...
Queria ver se a mãezinha dela tivesse pensando que ela é um grãozinho e tivesse resolvido chutar esse grão pra bem longe.... queria ver!
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