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terça-feira, 25 de setembro de 2007

O Elo e eu

Falar de Jorge Vercilo é fácil e, ao mesmo tempo, difícil. É fácil porque para um cantor e compositor de tamanha grandeza não faltam adjetivos; difícil, pois por serem notórias tais qualidades caímos na mesmice e na obviedade ao discorrermos sobre ele.

Mas como falar de uma pessoa como Vercilo sem cair na obviedade de suas características? Se por um lado parecemos pouco criativos ao sempre mencioná-las, por outro, não podemos ser injustos ao não descrevê-las. Portanto, relatemos sempre que Jorge Vercilo é sinônimo de boa música. É nome que rima com talento, arte, ritmo e poesia. É, ainda, o elo responsável por unir grandes amizades; é um grande artista, é sensível, carismático e, sobretudo, poeta: “aquele que escreve e se consagra à poesia”, à “arte de criar imagens, de sugerir emoções por meio de uma linguagem em que se combinam sons, ritmos e significados”. Esta é a definição que encontramos na 4ª. edição de 2001 do dicionário Aurélio. Assim, me pergunto, sem querer ser pretensiosa, se o nome Jorge Vercilo não poderia ser acrescido à significação do verbete mencionado, afinal, é através de sua musicalidade, suas composições e de sua bela voz que ele toca profundamente a nossa alma e, por meio de suas músicas, torna nossa vida mais leve e feliz.

Enfim, vemos que não faltam substantivos e nem adjetivos na nossa língua para nos referirmos a Vercilo. Contudo, talvez ainda não exista na nossa língua materna, apesar de sua grandeza e beleza, palavra que consiga perfeitamente defini-lo.

Márcia Santos

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