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terça-feira, 9 de outubro de 2007

Minha mente, um guarda-roupas

Se pedissem para eu fazer uma comparação da mente humana com algo do dia-a-dia, eu faria a comparação com um guarda-roupas.

Parece pequeno visto de fora, mas quando o abrimos nos espantamos com a quantidade de coisas que temos guardadas ali. Muitas das quais já esquecemos.

Tem dias em que parece que a nossa mente vai entrar em colapso, que não há espaço para mais nada, e parece que ela grita por um tempo para se reorganizar.

Nosso guarda-roupas também faz isso. Abrimos e algumas coisas parece que vão despencar. Dias em que se não organizarmos o que está dentro, não conseguiremos nem acrescentar, nem achar mais nada.

É uma terapia. Abra o guarda-roupas e imagine quantas peças tens guardadas ali. Sempre erramos, sempre temos ali mais do imaginamos. Muito mais do que precisamos.

Retire tudo, ( limpe a mente), separe as coisas que usas mais, as que usas menos, aquelas que há muito estão ali apenas ocupando espaço.

Reorganize a mente. Tente entender, avaliar , priorizar. O que vale a pena estar ali? O que tem ali realmente é necessário? Abra, areje, renove. Tire o mofo. Abra espaço para novas idéias. Esqueça as que estão ultrapassadas e que nada mais acrescentam ao teu crescimento.

Beneficie alguém com as informações que tens. Mas antes, transformes as informações em conhecimento.

Apague as mágoas que como traças corroem coisas boas. Esqueça a raiva que vai minando como o cupim mina a madeira. Mescle o cinza e o preto com cores mais vivas, mais alegres.

COLOQUE PARA DENTRO UMA PEÇA VERMELHA! VERMELHO QUE É SANGUE, VIDA, PAIXÃO!!

Relembre...O vestido que foi usado há tanto tempo, numa noite tão especial. O traje da formatura. O vestido do casamento. Será que ainda serve? Geralmente não...Em algum cantinho, uma roupinha de cada filho de quando eram bebês. Tantas coisas que temos guardadas.

Ah, tantas coisas...De algumas gostaríamos de nos desfazer, de outras; nunca!

Algumas nos trazem angústia, outras ternura e carinho...

Algumas outras; bem raras, enchem a nossa vida, nossos dias, nosso coração, nossa alma, com algo que nem dá para ser definido... Ou será que dá?

Abra as portas da mente, ventile, deixe ali apenas o que é útil. Para que guardar o que não nos serve para nada? Estaremos preenchendo um espaço importante com o que nem é importante.

Pense nisso, prometo que nem vai doer...rs

Mara Von Mühlen

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