E passados alguns dias após a vergonhosa absolvição do senhor Renan Calheiros a vida no Congresso Nacional prossegue. E os escândalos também, quer dizer, tudo voltou ao normal. Agora o mais novo é a indicação do relator para um caso do nosso respeitado senador – quantos mais serão necessários para que esse cidadão saia do senado? O presidente da comissão de ética indicou um dos aliados políticos do acusado para relatar o processo, mas nesse caso algumas vozes levantaram-se e por isso mais um relator será escolhido para o caso.
Nesse momento poderia até parodiar nosso presidente dizendo que em nenhum momento da história do nosso país vieram a tona tantos escândalos envolvendo nossos representantes políticos. Gostaria muito de fazer essa paródia, mas não posso. Não por ser um dos que ainda acreditam que o Lula foi uma das melhores pessoas que já passaram pela presidência, mas por ter plana consciência de que esse momento não é único na nossa história. E não irei aqui lembrar senão essa crônica vai acabar virando uma enciclopédia.
Depois de ler, ouvir e assistir inúmeras reportagens diárias sobre tais escândalos, fico pensando que esses homens são os que nós merecemos. Alguns mais outros menos, mas todos merecemos. Alguns irão discordar, mas a esses direi: o que oferecer a um povo que elege pessoas da estirpe de Paulo Maluf, Clodovil Hernandes, Renan Calheiros, José Roberto Arruda, Leonardo Picciane, Inocêncio Oliveira, José Sarney entre outros tantos? Realmente é uma triste realidade que o povo brasileiro não sabe votar e muito menos quer aprender. Inclusive os moradores dos grandes centros (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba) que se dizem tão intelectualizados e donos de si que elegem alguns marginais.
Agora imaginemos se nosso Brasil fosse como o Japão. Pais onde a honra e a palavra, por vezes, valem muito mais do que documentos assinados. Na primeira denúncia com alguma possibilidade, mesmo que mínima, de ser verdadeira o acusado pediria licença sem vencimentos – é bom registrar isso, do cargo que ocupa. Para que os responsáveis pela investigação pudessem trabalhar sem nenhum tipo de pressão interna para favorecer “esse” ou “aquele” acusado.
Aqui os acusados, possivelmente culpados, apegam-se aos cargos como se suas vidas, biologicamente falando, dependessem desses títulos. E se alguém insinuar que seria de bom tom que o acusado se licenciasse logo é ameaçado de ter seus “podres” jogados ao público e, por medo esse acaba se calando também.
Agora um fato mais triste e absurdo é que sempre esses escândalos somente vêm à tona quando alguns dos cúmplices sentem-se lesionados ou não devidamente “reembolsados” por seu silêncio.
Nesse momento o senador Renan Calheiros está licenciado, mas continua como senador e com todos os direitos e regalias que a posição oferece, mesmo com todos esses escândalos. Ah, se morássemos no Japão!
Nesse momento poderia até parodiar nosso presidente dizendo que em nenhum momento da história do nosso país vieram a tona tantos escândalos envolvendo nossos representantes políticos. Gostaria muito de fazer essa paródia, mas não posso. Não por ser um dos que ainda acreditam que o Lula foi uma das melhores pessoas que já passaram pela presidência, mas por ter plana consciência de que esse momento não é único na nossa história. E não irei aqui lembrar senão essa crônica vai acabar virando uma enciclopédia.
Depois de ler, ouvir e assistir inúmeras reportagens diárias sobre tais escândalos, fico pensando que esses homens são os que nós merecemos. Alguns mais outros menos, mas todos merecemos. Alguns irão discordar, mas a esses direi: o que oferecer a um povo que elege pessoas da estirpe de Paulo Maluf, Clodovil Hernandes, Renan Calheiros, José Roberto Arruda, Leonardo Picciane, Inocêncio Oliveira, José Sarney entre outros tantos? Realmente é uma triste realidade que o povo brasileiro não sabe votar e muito menos quer aprender. Inclusive os moradores dos grandes centros (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba) que se dizem tão intelectualizados e donos de si que elegem alguns marginais.
Agora imaginemos se nosso Brasil fosse como o Japão. Pais onde a honra e a palavra, por vezes, valem muito mais do que documentos assinados. Na primeira denúncia com alguma possibilidade, mesmo que mínima, de ser verdadeira o acusado pediria licença sem vencimentos – é bom registrar isso, do cargo que ocupa. Para que os responsáveis pela investigação pudessem trabalhar sem nenhum tipo de pressão interna para favorecer “esse” ou “aquele” acusado.
Aqui os acusados, possivelmente culpados, apegam-se aos cargos como se suas vidas, biologicamente falando, dependessem desses títulos. E se alguém insinuar que seria de bom tom que o acusado se licenciasse logo é ameaçado de ter seus “podres” jogados ao público e, por medo esse acaba se calando também.
Agora um fato mais triste e absurdo é que sempre esses escândalos somente vêm à tona quando alguns dos cúmplices sentem-se lesionados ou não devidamente “reembolsados” por seu silêncio.
Nesse momento o senador Renan Calheiros está licenciado, mas continua como senador e com todos os direitos e regalias que a posição oferece, mesmo com todos esses escândalos. Ah, se morássemos no Japão!
Um comentário:
Realmente, Tonni. Se morássemos no Japão as coisas seriam diferentes. Espero que um dia o nosso povo possa dar valor à palavra e que possamos ter educação suficiente para não enganar ninguém!
Adorei o texto!
Ah! Se morássemos no Japão... ei! eu teria cabelo liso!! Isso seria maravilhoso!!
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